terça-feira, 25 de outubro de 2016

imPermanência


Com a verdade da fotografia a prática do bem através da concretude do belo em imagens para contemplação pela construção estética.







Ontologicamente

o relógio analógico do ser
não se rende.
diz sim ao momento,
o tempo que foge no tempo
e beija o cansaço, quiçá.
do ser, o analógico relógio
dança pontual  inteiro;
de repente descompassado,
mouro montado em seu nagual,
abraça o tempo aqui e lá;
transforma em ouro
seus ponteiros
de aço.
e nesse espaço de tempo;
o ser presente com passado,
foge de novo no tempo
com o tempo no espaço que há...

Samantha Beduschi Santana





Fotografias de lambes/cartazes  como representantes de um tempo passado, um outrora, que insiste em ser lido em um agora estabelecido pela imagem fixada - representação simbólica que especula a natureza impermanente das coisas; a impermanência do ser.




  


























































































Em gratidão ao meu pai Odorico Fredy de Moraes Garcez (in memoriam)  
e minha mãe Lucimar Raimunda Vieira Garcez e família Garcez.
 
+ imagens
fotos: Assis  garceZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário